2018年8月4日土曜日

意味調べるPalazzo Le Roy

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Palazzo Le Roy


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[[Imagem:Palazzo Braschi Rome.jpg|thumb|direita|upright=1.4|Vista do palácio a partir do ''Corso Vittorio Emanuele II''.]]
'''''Palazzetto Le Roy''''', conhecido também como '''''Palazzo della Farnesina ai Baullari''''' ou apenas como '''''Farnesina ai Baullari''''', é um pequeno [[palácio]] localizado na esquina do ''[[Corso Vittorio Emanuele II]]'' com a ''Via de' Baullari'', no [[rione]] [[Parione (rione)|Parione]] de [[Roma]]. Atualmente abriga o ''[[Museo Brancaccio]]''.

== Nome ==
A relação com os [[Farnese]] se deve a uma confusão por causa da presença das [[flor de lis|flores de lis]] da [[Reino da França]] na [[cornija]] que separa o térreo do primeiro piso, que foram confundidos com os da família romana (''"Farnesina"'' significa "pequena casa dos Farnese"). Na realidade, eles são uma referência ao [[prelado]] [[Bretanha|bretão]] [[Tommaso Le Roy]] ([[latinização|latinizado]] como ''De Regis''), que, como recompensa pela mediação diplomática entre o [[papa Leão X]] e o rei [[Francisco I da França]], recebeu permissão para usar em seu [[brasão]], junto aos [[arminho]]s da [[Bretanha]], as flores de lis da [[Casa de Anjou]]<ref name=RS></ref>.

== História ==
[[Imagem:Parione - Palazzetto Le Roy o Piccola Farnesina 2130.JPG|thumb|direita|upright=1.4|Vista do palácio a partir do ''Via de' Baullari''.]]
Foi o próprio Le Roy a encarregar [[Antonio da Sangallo, o Jovem]]</ref>.}} pela construção do palacete, obra que foi depois terminada pelo seu herdeiro, seu sobrinho Raul. Em 1527, durante o [[saque de Roma (1527)|saque de Roma]] pelos [[lansquenete]]s, mas foi restaurado. Com a morte de Raul Le Roy em 1546, a propriedade passou para seu filho Francesco, que o deixou para seu irmão, Pedro, que, por sua vez, o vendeu a Sigismondo Martignoni. Em 1578, seu proprietário era Camillo Bucimazza, que o passou por herança ao seu irmão Alessandro, um [[monge]] [[beneditinos|beneditino]], que deixou-o ao mosteiro de ''[[San Paolo fuori le Mura]]''. Depois de uma série de processos, a propriedade acabou voltando aos Le Roy, que venderam o complexo em 1671 para os Silvestri, que viveram ali até o início do século XIX, mais tarde o edifício passou para o conde Linotte, aos Iorio, aos Turrios e aos [[Baldassarri]]. Na época da abertura do ''[[Corso Vittorio Emanuele II]]'', o edifício foi inicialmente destinado à demolição, mas depois foi comprado pela [[Comuna de Roma]] e acabou salvo em parte. Foram demolidos apenas as estruturas ligadas à fachada que atrapalhavam a abertura da nova via, enquanto as demais foram deixadas intactas: a fachada de frente para a ''Vicolo dell'Aquila'', atualmente a principal, se ergue dos dois lados do edifício, e apresenta uma base no térreo com um revestimento [[rusticação|rusticado]] interrompido por um portal, duas ordens de janelas [[arco (arquitetura)|arqueadas]] e pequenas janelas emolduradas por [[silhar]]es, com o térreo separado do [[piso nobre]] por uma faixa decorada por motivos [[heráldica|heráldicos]].

A fachada de frente para a ''Via dei Baullari'' é caracterizada por uma [[lógia]] central e por uma série vertical de janelas duplas que destacam a presença da nova escada, necessária por causa do novo nível da rua<ref name=RAl/>.a nova fachada no ''Corso Vittorio Emanuele II'' foi construído por [[Enrico Guj]] em 1904<ref></ref>, criando uma fachada seguindo o estilo das outras re-utilizando seus elementos. Durante as obras de re-estruturação, foi descoberto um pátio interno [[pórtico|porticado]] com aparência e decoração de um antigo edifício romano, provavelmente do século IV; supõe-se que seria o estábulo de uma das quatro facções romanas de cavaleiros que se exibiam no [[Estádio de Domiciano]]. Depois de restaurado o palácio, hospedou alguns escritórios do Capitólio e a redação histórica revista ''"Capitolium"''. Em seguida, para lá foi transferido o ''[[Museo Barracco]]'', cuja sede foi demolida pela mesma obra de abertura do ''Corso''. A coleção do museu conta com esculturas egípcias, assírias e fenícias amealhadas pelo barão Giovanni Barracco e foi doada à Comuna de Roma em 1902. Anexos ao museu são a Biblioteca Barracco e a biblioteca de [[Ludovico Pollak]], arqueólogo e primeiro diretor do museu em sua sede original<ref name=RS/>.

== Notas ==





[[Categoria:Palácios de Roma|Roy]]
[[Categoria:Corso Vittorio Emanuele II]]
[[Categoria:Arquitetura do Renascimento na Itália]]
[[Categoria:1522]]

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