2018年4月20日金曜日

意味を調べるAzriel (Místico judeu)

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Azriel (Místico judeu)


Ishua'a LFOdS: Artigo traduzido da Jewish Encyclopedia.


'''Azriel ben Menahem''' <big></big>, também conhecido como Esdra filho de Salomão (Ezra ben Solomon) ou Azriel de Gerona. Fundador da Cabalá especulativa chamado de "O Santo" ou apenas Azriel. Nascido em [[Girona|Gerona]] em 1160 e morto em 1238. Quanto à identidade de Azriel e Esdras, assumindo serem dois irmãos por Grätz,<ref group="Notas">"Gesch." vii. 447 ''et seq''.</ref> e Bloch,<ref group="Notas">Winter and Wünsche, "Jüd Literatur," iii. 261</ref> e compare com Jellinek.<ref group="Notas">"Beiträge zui Geschichte der Kabbala," i. 41; Landauer, "Lit.-Bl." vi. 196; and Michael, "Or ha-Ḥayyim," No. 1151</ref>

== Panorama geral ==

=== Vida ===
Atraído pelos estudos místicos que começaram a se espalhar na Espanha, Azriel foi cedo para o sul da França, e lá se tornou um aluno do célebre cabalista [[Isaac, o Cego]], filho de [[Abraão Ben David de Posquières|Abraão de Posquières]].

Mais tarde, ele deixou a França e viajou por toda a Espanha, fazendo propaganda para a [[Cabala|Cabalá]]. Ele se esforçou para conquistar os [[filósofos]] para suas visões místicas, mas não conseguiu, como ele mesmo confessa na introdução de seu comentário sobre as [[Sefirot|Dez Sefirot]]. "''Pois''", diz ele, "''os filósofos não acreditam em nada que não possa ser demonstrado logicamente''".

Ele voltou desapontado para Gerona, e lá fundou uma escola na qual [[Nahmanides|Naḥmanides]] recebeu a instrução cabalística de Azriel, como é declarado por [[Abraão Zacuto|Abraham Zacuto]] ("Yuḥasin"), [[:en:Meir_ben_Ezekiel_ibn_Gabbai|Meïr ibn Gabbai]], [[:en:Ibn_Yahya|Ibn Yaḥya]] ("Shalshelet ha-Ḳabbalah"), e outros.<ref group="Notas">Veja: Grätz, ''l.c.''</ref>

=== Escritos ===
Azriel escreveu um comentário sobre as Dez Sefirot na forma de perguntas e respostas, seguindo o método especulativo da filosofia.<ref group="Notas">edited by N. A. Goldberg, Berlin, 1850</ref> Cujo título, que não foi dado pelo editor, foi "Ezrat Adonai."<ref group="Notas">Vela: Grätz, l.c., segue S. Sachs</ref> Ele também escreveu um comentário sobre "Shir HaShirim", atribuído com frequência a Naḥmanides, publicado em seu nome,<ref group="Notas">Altona, 1764</ref> no qual os [[613 mandamentos]] são explicados misticamente como baseados na [[Torá]].

Azriel foi, além disso, o autor de um comentário sobre "[[Sefer Yetzirá]]", intitulado "Sefer ha-Milluïm", que também foi atribuído a Naḥmanides, e publicado em seu nome em [[Mântua (província)|Mântua]], 1719. Além disso, ele parece ter escrito um comentário cabalístico sobre as orações e um hino com o nome "Ezra" como acróstico. Seu sistema baseia-se principalmente em sua concepção neoplatônica de [[Deus no judaísmo|Deus]] como o "[[Ein Sof]]", o Infinito, "Ein lo Tiklah" de [[Salomão ibne Gabirol|Gabirol]].<ref group="Notas">Compare Joel, "Beiträge zur Geschichte der Philosophie," Appendix, p. 12, "Lewi ben Gerson," 1862.</ref>

=== Doutrina ===
[[Deus no judaísmo|Deus]], afirma ele, só pode ser determinado de maneira negativa: o que Ele não é pode ser determinado sozinho; não o que ele é. Todos os atributos positivos carregam o selo do sensualismo. O Ser que é o originador de todas as coisas não pode ter intenção, desejo, pensamento, palavra ou ação. Ele é infinito; a negação de todas as negações; o infinito.

Depois de ter declarado esta estranha concepção de Deus, Azriel investiga a relação deste Ein Sof com o universo. ''O universo foi criado do nada? Não.'' Aristóteles está perfeitamente certo em dizer que nada pode proceder do nada. Além disso, a criação implica uma diminuição na essência do Criador através da subtração, e isso não pode ser predicado do [[Ein Sof]]. Nem pode o universo ter existido eternamente, como afirma [[Aristóteles]], porque nada é eterno, exceto Deus. Assim, a idéia [[Platão|platônica]] de uma questão primária também não é aceitável. Azriel, para resolver o problema da criação, recorre à teoria da emanação, que ele desenvolve da seguinte forma:

* O universo, com todas as suas múltiplas manifestações, estava latente na essência do Ein Sof, em que, apesar de sua infinita variedade, formava uma unidade absoluta, assim como as várias faíscas e cores que procedem do potencial único e indivisível da chama no carvão.
* O ato de criação não consistiu em produzir algo absolutamente novo; foi apenas uma transformação da existência potencial em existência realizada. Assim, não havia realmente criação, mas um [[efluxo]] (ver Atzilut). A efluência foi efetuada através de sucessivas gradações do mundo intelectual ao material, do indefinido ao definitivo.
* Este mundo material, sendo limitado e não perfeito, não poderia proceder diretamente do Ein Sof; nem poderia ser independente dele; porque nesse caso Ele seria imperfeito. Deve ter havido, portanto, intermediários entre o Ein Sof e o mundo material; e esses intermediários eram as Dez Sefirot.
* A primeira [[Sefirot|Sefirá]] estava latente no Ein Sof como uma força dinâmica; então a segunda Sefirá emanou como substrato para o mundo intelectual; depois, as outras Sefirot emanaram, formando a moral, o material e os mundos naturais. Mas esse fato de emanação não implica um ''prius'' ou um ''posterius'' ou uma gradação no Ein Sof - uma vela cuja chama é capaz de acender um número indefinido de luzes, embora, por si só, seja uma unidade.
* As Sefirot, de acordo com sua natureza, são divididas em três grupos: os três superiores formam o mundo do pensamento, os três seguintes o mundo da alma, os quatro últimos o mundo da corporeidade. Todos eles dependem uns dos outros, sendo unidos como links para o primeiro. Cada um deles tem uma qualidade positiva e passiva - emanar e receber.

A primeira Sefirá é chamada por Azriel não Keter, como os cabalistas posteriores chamam, mas Rum Ma'alah. Grätz (''l.c.'') pensa que Azriel quis dizer com o termo "Desejo" de Ibn Gabirol ("Ḥefeẓ") - a mais alta força dinâmica da Divindade. De fato, o contemporâneo de Azriel, Jacob ben Sheshet,<ref></ref> chamou a primeira Sefirá Ratzon ("Desejo"). A segunda e terceira Sefirá foram Hokmá e Biná; o quarto, quinto e sexto, ,Esed, Paḥad e Tiferet; o sétimo, o oitavo e o nono, Netzá, Hod e Yesod'Olam; e o décimo, [[Tsadic|Ẓedeḳ]]. Estas [[Sefirot|Dez Sefirot]] foram colocadas por Azriel em correspondência às dez partes do organismo humano e às dez diferentes refrações da luz.

Todo o sistema, com exceção da teoria das Sefirot, é derivado do "Meḳor Ḥayyim" de Ibn Gabirol, que Azriel imitou, até mesmo quanto à sua forma, ao organizar seu comentário sobre as Dez Sefirot, colocando-o em perguntas e respostas como Gabirol fez.

Azriel, no entanto, teve o mérito de fornecer alguma orientação no labirinto do misticismo.

== Veja também ==

* [[Cabalá]]
* [[Cabalá Luriânica]]
* [[Ohr]]
* [[Ein Sof]]
* [[Quatro Mundos]]

== Notas ==
<references group="Notas" />



== Bibliografia ==

* Jellinek, ''Beiträge zur Gesch der Kabbala'', i. 61-66, ii. 32;
* Ehrenpreis, ''Die Entwickelung der Emanationslehre in der Kabbala im Dreizehnten Jahrhundert'', pp. 23 et seq.;
* Grätz, ''Gesch. der Juden'', vii. 447-453;
* Landauer, in ''Literaturblatt des Orients'', vi. 196;
* Myer, ''Qabbalah'', pp. 284 et seq.;
* Steinschneider, ''Cat. Bodl''. col. 755;
* Michael, ''Or ha-Ḥayyim'', No. 1151;
* Bloch, ''Die Jüdische Mystik und Kabbalah, in Winter and Wünsche, Jüd. Literatur'', iii. 261, 262.

[[Categoria:Nascidos em 1160]]
[[Categoria:Mortos em 1238]]
[[Categoria:Judeus cabalistas]]
[[Categoria:Cabala]]
[[Categoria:Misticismo judaico]]

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